(Foto: J.D.Kannah/OMS)
A Organização Mundial da Saúde, OMS, lançou diretrizes sobre 10 maneiras pelas quais pode ser usada tecnologia de saúde digital, acessível por meio de telefones celulares, tablets e computadores. A ideia é melhorar a saúde e os serviços essenciais aos pacientes.
A base das recomendações que foram apresentadas esta quarta-feira, em Genebra, é uma avaliação crítica das evidências sobre algumas intervenções de saúde digital emergentes.
Vacinação
A agência destaca os efeitos positivos da intervenção digital em algumas áreas, que incluem o envio de lembretes às mulheres grávidas para comparecerem às consultas pré-natais e para fazer com que crianças voltem a ser vacinadas.
Outras abordagens digitais incluem ferramentas para orientar os profissionais de saúde em relação à prestação de cuidados e permitir a interação entre profissionais de saúde sobre várias questões em diferentes locais.
As diretrizes também contêm recomendações sobre a telemedicina, que permite que habitantes de áreas remotas tenham acesso aos serviços de saúde através de telefones celulares, portais da web e outras ferramentas digitais.
A OMS ressalta que o novo guia é um complemento valioso para as interações face a face, mas não pode substituí-las por completo. A publicação também é considerada importante para que os profissionais qualificados realizem consultas e seja garantida a privacidade no uso das informações pessoais na saúde.
Recursos
A agência destaca que esses recursos podem ajudar a melhorar os sistemas de saúde, após serem avaliados fatores como benefícios, danos, aceitação, viabilidade, uso de recursos e considerações em relação ao equilíbrio.
A publicação aborda como as atuais intervenções de saúde digital usando dispositivos móveis podem lidar com desafios do sistema de saúde em diferentes níveis de cobertura num momento em que o mundo segue em direção à cobertura universal de saúde.
Para os legisladores de políticas de saúde e outras partes envolvidas, o documento contém recomendações e dados sobre investimentos em intervenções de saúde digital.
De acordo com a OMS, as intervenções de saúde digital não substituem os atuais sistemas de saúde, mas existem limitações significativas que estas podem resolver.