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Violência contra a juventude negra em debate no Sala de Convidados. Quinta-feira (14), ao vivo, às 11h, no Canal Saúde. [12/11/2019]



Uma pesquisa da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e do Senado Federal constatou que 56% da população brasileira concorda com a afirmação de que “a morte violenta de um jovem negro choca menos a sociedade do que a morte de um jovem branco”. Segundo a oficial do programa para gênero e raça do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), Raquel Quintiliano, existe um processo histórico de tornar a morte dos jovens negros invisível.

Em 2017, a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou a campanha “Vidas Negras” para o combate à morte da juventude negra do Brasil. Um dos objetivos foi alertar sobre como o racismo restringe a cidadania de pessoas negras de diferentes formas.

Para a ONU, o racismo é uma das principais causas de violência e letalidade a que a população negra está submetida. No Brasil, sete em cada dez pessoas assassinadas são negras e cinco vidas, na faixa entre 15 e 29 anos, são tiradas a cada duas horas. É uma realidade a despeito de ser o país cuja maioria da população é negra (cerca de 55%), além de ser a nação que tem o maior número de negros fora do continente africano.  

O Brasil está entre os 193 países comprometidos com a agenda 2030 de desenvolvimento sustentável, que inclui em suas principais metas não deixar ninguém para trás. Projetos por aqui não faltam, como será assistido em uma das matérias do Sala de Convidados. Assunto também não, no debate com a pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz que atua no Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli (CLAVES/ENSP/Fiocruz), Mayalu Matos, a educadora social, coordenadora da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e fundadora do Movimento Moleque, Monica Cunha e o mestrando em Comunicação e Cultura da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO-UFRJ), Bruno Duarte.

Assista, participe e enriqueça a discussão.      

Dicas importantes

O programa mudou para às quintas-feiras, mas continua ao vivo no mesmo horário, das 11h às 12h. Outra mudança importante é para quem assiste por meio de antena parabólica. O Canal Saúde está em nova frequência, 3675 e com novo symbol rate, 4400. É necessário alterar essas configurações no receptor da parabólica para manter a sintonia no canal. Veja a seguir todas as formas de acesso ao Canal Saúde e como é possível o espectador ajudar a fazer o programa no dia.

Sobre o Sala de Convidados

Programa ao vivo, inédito toda quinta-feira, das 11h às 12h. Os temas em geral são factuais, relacionados às políticas públicas na área da saúde e a participação do espectador pode ser antecipada ou no dia com perguntas através do número 0800 701 8122, pelo WhatsApp 21 99701- 8122, pelas redes sociais do Canal Saúde ou pelo e-mail canal@fiocruz.br.

Como assistir

Televisão: canal 2.4, no Rio de Janeiro e em Brasília e 62.4, em São Paulo, na multiprogramação da TV Brasil, no Sistema Brasileiro de TV Digital (também é acessível para celulares com TV); em todo o Brasil por antena parabólica digital (frequência 3675). Internet: acesse www.canalsaude.fiocruz.br e clique em Assista Agora na página principal (acessível por computadores e dispositivos móveis). Aplicativo: baixe o app do Canal Saúde em um dispositivo móvel e assista aos programas em tempo real.


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