Falar em luta indígena é voltar no tempo até o ponto em que os portugueses aportaram em solo brasileiro há 522 anos. Os povos originários já estavam aqui, vivendo em território ancestral sem precisar de respaldo para dar legitimidade ao direito à terra. Naquele 22 de abril de 1500 ocorre a primeira invasão que se tem conhecimento em terras brasileiras de tantas até hoje e que obrigam indígenas de diferentes etnias a se mobilizarem contra a violação dos seus direitos.
O Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas, comemorado em 7 de fevereiro, é uma data a ser valorizada e abraçada pela população de um modo geral. Tem sido necessária muita resistência ao longo dos séculos para que os costumes e as tradições dos povos indígenas não desaparecessem. E mais, muita pressão no Congresso Nacional para que projetos de lei que ameaçam a vida desses povos não sejam aprovados ou que sejam revistos para o bem, inclusive, do meio ambiente.
Para tentar frear as violências infringidas contra os indígenas, a demarcação de terras é uma ação fundamental constantemente adiada. São mais de 200 Terras Indígenas (TI) em território brasileiro aguardando por isso. Demarcação que poderia impor limites às invasões que trazem violência de toda ordem, além de contaminação dos rios pelo mercúrio, entre tantas outras agressões. Mas o tema requer enfrentar também a pressão do Marco Temporal, uma tese que restringe a demarcação das terras aos povos que as ocupavam até a data da promulgação da Constituição em 1988.
O Sala de Convidados terá dois blocos inteiros de reportagens com depoimentos de representantes indígenas. As falas contam um pouco da história de lutas, as contradições políticas e a resistência para manter vivo o legado dos povos originários.
No estúdio, a apresentadora Yasmine Saboya vai conversar, ao vivo e a distância, nesta quinta-feira (30/6), das 11h às 12h, com a coordenadora do Grupo de Trabalho de Saúde Indígena da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Ana Lúcia Pontes; a presidente da Federação dos Povos Indígenas do Pará (Fepipa), Puyr Tembé; e o coordenador executivo da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Kretan Kaingang.
E você também é nosso convidado. Aproveite para esclarecer dúvidas enviando perguntas e comentários pelas redes sociais, pelo whatsapp do Canal Saúde (21) 99701-8122 e pelo 0800 701 8122 (ligação gratuita). As participações podem ser antecipadas ou encaminhadas durante o ao vivo.
Sobre o Sala de Convidados
Programa ao vivo, inédito toda quinta-feira, das 11h às 12h. Os temas em geral são factuais, relacionados às políticas públicas na área da saúde, e a participação do espectador pode ser antecipada ou no dia, com perguntas através do número 0800 701 8122, pelo WhatsApp 21 99701- 8122, pelas redes sociais do Canal Saúde ou pelo e-mail canal@fiocruz.br.
Como assistir
Televisão: canal 2.4, no Rio de Janeiro e em Brasília e 1.4, em São Paulo, na multiprogramação da TV Brasil, no Sistema Brasileiro de TV Digital (também é acessível para celulares com TV); em todo o Brasil por antena parabólica digital (frequência 4085). Internet: acesse www.canalsaude.fiocruz.br e clique em Assista Agora na página principal (acessível por computadores e dispositivos móveis). Aplicativo: baixe o app do Canal Saúde em um dispositivo móvel e assista aos programas em tempo real.
Dica importante
Para quem assiste por meio de antena parabólica, a frequência do Canal Saúde é 4085 e o symbol rate 4400. É necessário ajustar o receptor da parabólica nessas configurações para sintonizar o canal.
www.facebook.com/canalsaudeoficial
www.instagram.com/canalsaudeoficial
www.youtube.com/canalsaudeoficial
Mais informações: (21) 99701-8122 (WhatsApp); canal@fiocruz.br
Parceiros:
Parceiros:
Av. Brasil, 4365 - Manguinhos,