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Violência e Desigualdade Racial é o tema do Sala de Convidados. Quinta-feira (17/9), ao vivo, às 11h, no Canal Saúde [16/09/2020]



Na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, a garantia do “direito da livre locomoção” está prevista no artigo 5º, inciso XV. Esse direito de ir e vir, infelizmente, não é para todos, ao contrário do que prevê a lei, e o estado de exceção instaurado subjuga grupos de pessoas enquadrados em estereótipos de acordo com condições socioeconômica, de moradia e cor da pele.

Nesse sentido, a população negra (indivíduos pretos e pardos) é o principal alvo do desrespeito aos direitos constitucionais e da violência no Brasil. De acordo com o Atlas da Violência 2020, divulgado em agosto pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o assassinato de negros aumentou 11,5% em 10 anos (de 2008 a 2018). Para cada pessoa não negra assassinada em 2018, 2,7 negros foram mortos, representando 75,7% das vítimas. Especialistas envolvidos no estudo avaliam que os números deixam evidente o racismo estrutural que persiste no país e consideram a desigualdade social o ponto chave para a violência letal no Brasil.

O Sala de Convidados desta semana apresenta os dados da pesquisa recém-publicada pelo IPEA e o FBSP, além de entrevistas com mães que perderam seus filhos em ações policiais em localidades periféricas e representantes de organizações sociais em prol de justiça e contra o racismo.

Será na quinta-feira (17/9), das 11h às 12h, ao vivo, com a participação a distância da socióloga e coordenadora do Programa de Direitos Humanos do Ceafro - Programa de Educação para a Igualdade Racial e de Gênero do Centro de Estudos Afro-Orientais, da Universidade Federal da Bahia (CEAO/UFBA), Vilma Reis; do coordenador de projeto do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), David Marques; e do sociólogo e coordenador do Núcleo de Cultura e Direitos Humanos XI de Agosto da Uneafro Brasil, Wellington Lopes. Participe do debate enviando perguntas e comentários antecipados ou no próprio dia, durante o programa. Você também é nosso convidado. 

Dicas importantes

O programa mudou para às quintas-feiras, mas continua ao vivo no mesmo horário, das 11h às 12h. Outra mudança importante é para quem assiste por meio de antena parabólica. O Canal Saúde está em nova frequência, 4085 e com novo symbol rate, 4400. É necessário alterar essas configurações no receptor da parabólica para manter a sintonia no canal. Veja a seguir todas as formas de acesso ao Canal Saúde e como é possível o espectador ajudar a fazer o programa no dia.

Sobre o Sala de Convidados

Programa ao vivo, inédito toda quinta-feira, das 11h às 12h. Os temas em geral são factuais, relacionados às políticas públicas na área da saúde e a participação do espectador pode ser antecipada ou no dia com perguntas através do número 0800 701 8122, pelo WhatsApp 21 99701- 8122, pelas redes sociais do Canal Saúde ou pelo e-mail canal@fiocruz.br.

Como assistir 

Televisão: canal 2.4, no Rio de Janeiro e em Brasília e 1.4, em São Paulo, na multiprogramação da TV Brasil, no Sistema Brasileiro de TV Digital (também é acessível para celulares com TV); em todo o Brasil por antena parabólica digital (frequência 4085). Internet: acesse www.canalsaude.fiocruz.br e clique em Assista Agora na página principal (acessível por computadores e dispositivos móveis). Aplicativo: baixe o app do Canal Saúde em um dispositivo móvel e assista aos programas em tempo real.

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Mais informações: (21) 99701-8122 (WhatsApp); canal@fiocruz.br