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Agência Espacial Brasileira completa 22 anos [11/02/2016]



Agência Espacial Brasileira completa 22 anos
Desde 1994, a AEB é responsável por formular e coordenar a política espacial do País
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A Agência Espacial Brasileira (AEB) completou 22 anos nesta quarta-feira (10). Desde 1994, a AEB é responsável por formular e coordenar a política espacial do País. A agência é vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
 
Além de colocar satélites de comunicação na órbita terrestre, a agência tem priorizado investimentos em coleta de dados para fins ambientais e hidrometeorológicos. Por meio dessa tecnologia, o Brasil será capaz de fornecer ferramentas para que pesquisadores possam estudar mais sobre desastres naturais, chuvas, umidade do ar e, inclusive, investigar a migração e a incidência de determinados mosquitos, como por exemplo, o Aedes aegypti, causador da dengue, do zika vírus e da febre chikungunya.
 
Outra frente de trabalho da AEB concentra-se na capacitação e na formação de profissionais qualificados. Em 2015, a agência alcançou importantes resultados com programa voltado ao desenvolvimento e lançamento de satélites de pequeno porte em conjunto com universidades nacionais e do exterior.
 
"A AEB está totalmente envolvida na formação de recursos humanos", garante  o presidente da agência, José Raimundo Braga Coelho. "Temos a iniciação com várias universidades do Brasil e escolas para formar crianças e universitários na nossa área dando a possibilidade inclusive de desenvolver satélites. Há um comprometimento muito grande com a formação de quadros para o futuro próximo do Programa Espacial Brasileiro, para isso temos colaboração com os Estados Unidos, através da Nasa, e diversos países, como a China, onde estudantes brasileiros estão estudando."
 
CBers
 
O presidente da AEB ressaltou ainda o programa de satélites de sensoriamento remoto CBers, realizado em parceria com o governo chinês e que colocou em órbita o quinto exemplar da série em dezembro de 2014.
 
"Estamos envolvidos no sexto satélite. O CBers enriqueceu o programa espacial puramente brasileiro. Isso aconteceu porque o objeto que foi escolhido é de interesse mútuo. É bom para os dois países, exige desenvolvimento conjunto e rapidez do Brasil para fazer a sua parte no programa", concluiu.