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Artigo de pesquisadores da Ensp afirma que crack é questão de saúde, não de segurança pública [24/01/2013]



Artigo de pesquisadores da Ensp afirma que crack
é questão de saúde, não de segurança pública
Depois de São Paulo, Bahia quer aderir à internação compulsória de usuários
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Do Informe Ensp

O debate em torno do consumo de crack em todo o país e a repercussão gerada na imprensa pela chamada "epidemia" do uso nas grandes cidades motivaram os pesquisadores da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) Paulo Amarante, coordenador do Grupo Temático de Saúde Mental da Abrasco, e Luis Eugenio de Souza, presidente da Abrasco, a escreverem um artigo sobre as medidas de repressão tomadas como "solução" para o consumo.
Intitulado "Crack: cuidar e não reprimir", o artigo aponta que os determinantes sociais devem agir sobre a origem estrutural do problema: a miséria, a desigualdade social, violência, carência de recursos e de investimentos do Estado nas comunidades nas quais o problema se localiza com maior peso, marcadamente com ausência de políticas educacionais e culturais que fixem as crianças nas escolas e fortaleçam os laços familiares e sociais.
O texto, que defende a abordagem do crack como questão de saúde pública, aponta que o passo inicial para o enfrentamento deve ser a identificação das determinações sociais do problema. “Exatamente aí é que se vê o maior equívoco e a maior contradição do enfrentamento. É uma questão de saúde, e não de segurança pública”.

Leia a íntegra do artigo.
 
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