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Brasil estabiliza taxas de sobrepeso e obesidade [15/04/2015]



Brasil estabiliza taxas de sobrepeso e obesidade
Ministério da Saúde vai reforçar hábitos saudáveis em crianças
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Pela primeira vez em oito anos, o Brasil conseguiu estabilizar as taxas de sobrepeso e obesidade. É o que revela a pesquisa Vigitel 2013 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), divulgada, nesta quarta-feira, em Brasília (DF). 
 
De acordo com o levantamento, 50,8% dos brasileiros estão acima do peso ideal. Destes, 17,5% são obesos. Homens têm mais excesso de peso do que as mulheres - 54,7% contra 47,4%. "É a primeira vez que vemos a estabilização destes número. Para nós que trabalhamos com políticas públicas de saúde essas informações nos dão um norte", afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro. 
 
Já entre as mulheres com escolaridade de no mínimo 12 anos, a taxa de obesidade cai para 36,6%. A prevalência de obesidade também cai pela metade entre esses dois grupos de mulheres, atingindo 24,4% e 11,8%, respectivamente. "Quanto maior a escolaridade, menor a taxa de obesidade e excesso de peso. Isso indica que sobrepeso não é uma situação imutável e nós podemos mudar essa realidade com políticas públicas, com mudança de comportamento também", disse o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. 
 
O ministro Arthur Chioro ressaltou que serão destinados R$ 71 milhões para Programa Saúde na Escola em 2014: "Reforçar mudanças de hábitos entre as crianças é importantíssimo para o combate à obesidade", disse.
 
Dentre os países do BRIC, apenas Índia e China têm índices de obesidade menores que o Brasil. Hoje, a obesidade é uma preocupação global, por conta de substituição da alimentação tradicional por alimentos processados.
 
 
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