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Brasil vai produzir mais 19 medicamentos e duas vacinas [01/11/2012]



 

Brasil vai produzir mais 19 medicamentos e duas vacinas
Ministério da Saúde firma 20 parcerias para a incorporação de tecnologias voltadas à produção nacional de 21 produtos. Expectativa é que governo tenha uma economia de aproximadamente R$ 940 milhões por ano, cerca de 40% do total gasto atualmente com a compra dos itens contemplados pelos acordos
Da redação do Jornal da Saúde, Canal Saúde
com informações da Agência Saúde
O Brasil fechou parcerias importantes para a produção nacional de 19 medicamentos e duas novas vacinas. Entre elas, está a parceria para a fabricação de um medicamento de última geração indicado para o tratamento de Hemofilia A: o Fator VIII Recombinante. A expectativa é que os acordos gerem uma economia de quase 1 bilhão de reais por ano para o governo brasileiro.
São 11 classes terapêuticas de medicamentos: antiasmáticos, antiparkinsonianos, antipsicóticos, antirretrovirais, biológicos, distúrbios hormonais, hemoderivado, imunobiológicos, imunoestimulantes, imunossupressores, e oncológicos. Atualmente, a maior parte desses produtos é importada pelo Ministério da Saúde e ofertada a usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). O medicamento oncológico Docetaxel e as vacinas Tetraviral e Hepatite A estarão disponíveis no SUS a partir do próximo ano. “A produção nacional destes 21 produtos representa um marco para a indústria brasileira e para o país”, destacou o ministro Alexandre Padilha.
Pelos acordos, os laboratórios estrangeiros se comprometem a transferir, aos laboratórios brasileiros, a tecnologia para a produção nacional do medicamento ou da vacina, dentro de um prazo de cinco anos. Como contrapartida, o governo garante exclusividade na compra desses produtos – pelos menores valores cotados no mercado mundial – durante esse mesmo período. “O objetivo das parcerias é ampliar o acesso da população a estes medicamentos e vacinas e, ao mesmo tempo, incentivar a produção tecnológica no país, fortalecer os laboratórios públicos nacionais e reduzir a vulnerabilidade do Brasil frente ao mercado internacional de produtos para a saúde”, explicou Alexandre Padilha. “Não existe nenhuma possibilidade de um país se tornar rico se ele não tiver uma indústria forte e inovadora no campo da saúde”, completou o ministro.
O Ministério da Saúde também fechou um acordo com o INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia. O objetivo é ampliar a capacidade operacional e analítica do instituto para que ele possa das conta da certificação de todos esses novos produtos. A relação dos itens que o Brasil vai passar a produzir estão disponíveis na página do Ministério da Saúde na Internet.
FATOR VIII– A Parceria de Desenvolvimento Produtivo assinada hoje permitirá que o Fator VIII Recombinante esteja disponível no SUS ainda este ano. E, no decorrer dos próximos cinco anos, a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) passará a produzir este medicamento para benefício de aproximadamente dez mil hemofílicos.

Brasil vai produzir mais 19 medicamentos e duas vacinas

Ministério da Saúde firma 20 parcerias para a incorporação de tecnologias voltadas à produção nacional de 21 produtos. Expectativa é que governo tenha uma economia de aproximadamente R$ 940 milhões por ano, cerca de 40% do total gasto atualmente com a compra dos itens contemplados pelos acordos.

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Da redação do Jornal da Saúde, Canal Saúde
com informações da Agência Saúde

O Brasil fechou parcerias importantes para a produção nacional de 19 medicamentos e duas novas vacinas. Entre elas, está a parceria para a fabricação de um medicamento de última geração indicado para o tratamento de Hemofilia A: o Fator VIII Recombinante. A expectativa é que os acordos gerem uma economia de quase 1 bilhão de reais por ano para o governo brasileiro.

São 11 classes terapêuticas de medicamentos: antiasmáticos, antiparkinsonianos, antipsicóticos, antirretrovirais, biológicos, distúrbios hormonais, hemoderivado, imunobiológicos, imunoestimulantes, imunossupressores, e oncológicos. Atualmente, a maior parte desses produtos é importada pelo Ministério da Saúde e ofertada a usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). O medicamento oncológico Docetaxel e as vacinas Tetraviral e Hepatite A estarão disponíveis no SUS a partir do próximo ano. “A produção nacional destes 21 produtos representa um marco para a indústria brasileira e para o país”, destacou o ministro Alexandre Padilha.

Pelos acordos, os laboratórios estrangeiros se comprometem a transferir, aos laboratórios brasileiros, a tecnologia para a produção nacional do medicamento ou da vacina, dentro de um prazo de cinco anos. Como contrapartida, o governo garante exclusividade na compra desses produtos – pelos menores valores cotados no mercado mundial – durante esse mesmo período. “O objetivo das parcerias é ampliar o acesso da população a estes medicamentos e vacinas e, ao mesmo tempo, incentivar a produção tecnológica no país, fortalecer os laboratórios públicos nacionais e reduzir a vulnerabilidade do Brasil frente ao mercado internacional de produtos para a saúde”, explicou Alexandre Padilha. “Não existe nenhuma possibilidade de um país se tornar rico se ele não tiver uma indústria forte e inovadora no campo da saúde”, completou o ministro.

O Ministério da Saúde também fechou um acordo com o INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia. O objetivo é ampliar a capacidade operacional e analítica do instituto para que ele possa das conta da certificação de todos esses novos produtos. A relação dos itens que o Brasil vai passar a produzir estão disponíveis na página do Ministério da Saúde na Internet.

FATOR VIII– A Parceria de Desenvolvimento Produtivo assinada hoje permitirá que o Fator VIII Recombinante esteja disponível no SUS ainda este ano. E, no decorrer dos próximos cinco anos, a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) passará a produzir este medicamento para benefício de aproximadamente dez mil hemofílicos.

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