Canal Saúde participa do lançamento dos canais do Poder Executivo na TV Aberta Digital no Rio
Emissora criada pela Fiocruz integra a multiprogramação da EBC
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O Canal Saúde participou do evento de lançamento dos canais do Poder Executivo na TV digital aberta, no Rio de Janeiro, que aconteceu nesta quinta-feira (4), na sede da EBC – Empresa Brasil de Comunicação, na capital fluminense. A emissora do Sistema Único de Saúde (SUS), criada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), integra a multiprogramação da TV Brasil, exibida pela EBC no Rio e em Brasília, e ocupa o canal 2.4.
A cerimônia contou com as participações dos ministros das Comunicações, André Figueiredo; da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera; da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Edinho Silva; do secretário da Secretaria do Audiovisual (SAV), Pola Ribeiro; representando o ministro da Cultura, Juca Ferreira; do presidente da Fundação Oswaldo Cruz, Paulo Gadelha, representando o ministro da Saúde, Marcelo Castro; e do diretor vice-presidente da Empresa Brasil de Comunicações, Mauricio Maurici. O evento contou também com a presença de entidades da sociedade civil ligadas à área da Comunicação como o Intervozes, a Fale Rio e a Bem-TV; e servidores e funcionários da Fiocruz e da EBC.
Além do Canal Saúde, dividem a multiprogramação com a TV Brasil, que ocupa o canal 2.1, a NBR, no canal 2.2, e a TV Escola, no canal 2.3. O sinal pode ser captado em 12 municípios fluminenses, somando uma população de 8,9 milhões de pessoas. A meta é atingir 279 municípios com mais de 100 mil habitantes até 2019. A previsão é chegar a São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre ainda este ano. Desde dezembro de 2015, esses canais estão na TV aberta em Brasília, onde já está implantado o Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre.
Em sua fala, o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, afirmou que a Comunicação Pública tem um papel importante ao abordar os temas mais relevantes para a população, ressaltou o Canal Saúde como uma janela de diálogo da população com o Sistema Único de Saúde (SUS) e destacou a importância da figura do superintendente da emissora, Arlindo Fábio Gómez de Sousa, na história do Canal e em sua trajetória para chegar à TV aberta. “Reconhecemos a necessidade de uma comunicação que consiga chegar à população de forma correta e trate dos temas centrais da nação”, completou.
O secretário do Audiovisual, Pola Ribeiro, disse que a Comunicação precisa refletir a diversidade da população e também destacou a importância da Comunicação para a área da Saúde. Ele contou ainda que um canal da Cultura deve chegar à internet ainda este ano e posteriormente se integrar aos canais do poder executivo na TV digital.
Já o ministro chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, afirmou que a ampliação da Comunicação Pública e da Comunicação Estatal é uma orientação da presidente Dilma Roussef, com o objetivo de dialogar com a população. Segundo ele, "Quando a TV Brasil se torna um instrumento de democratização da comunicação nas áreas de saúde e educação, estamos efetivamente dando mais um passo na consolidação de nossa vocação". O ministro disse ainda, que em um momento em que enfrentamos uma crise como a do vírus Zika, ter um canal para levar informação sobre saúde à população faz todo o esforço que foi feito valer a pena.
O ministro das Comunicações, André Figueiredo, também destacou que os investimentos na política de comunicação nos próximos anos contribuirão para o Poder Público dialogar com a sociedade. Já o diretor vice-presidente da EBC, Mário Maurici, afirmou que o serviço oferecido na transmissão será interativo, simples e direto. "É um momento muito significativo na história da TV e da comunicação pública e estatal do país.", ressaltou. E o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera falou sobre a necessidade de o projeto estimular o interesse de crianças e jovens pela Ciência e destacou o desafio de consolidar uma nova forma de comunicação para falar com a população.
Com informações da Agência Brasil e do Ministério das Comunicações
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