Carta do Rio propõe estratégia mundial para bloquear epidemia de mortes por doenças do coração
A proposta das sociedades de cardiologia está de acordo com as recentes deliberações da Organização Mundial da Saúde
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Da redação do Jornal da Saúde
com informações da Sociedade Brasileira de Cardiologia
Lideradas pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, as mais importantes sociedades de cardiologia do mundo divulgaram a Carta do Rio de Janeiro, um documento de cinco páginas que estabelece as estratégias das campanhas de prevenção das doenças cardiovasculares no Brasil, na America Latina e em todo o mundo, cujo objetivo é reduzir em 25% a mortalidade até 2025.
O objetivo é reduzir em 10% a prevalência do sedentarismo nos adultos acima de 18 anos, 25% de redução na prevalência da pressão alta, entendida como maior que 14 por 9 mmHG, limitar a ingestão de sal a menos de 5 gramas diárias, o correspondente a 2000 mg de sódio, redução da prevalência do tabagismo em 30%, diminuir a ingestão de gorduras saturadas em 15%, sustar o aumento dos níveis de obesidade, reduzir em 10% o consumo excessivo de álcool, reduzir em 20% o nível de colesterol total na população, disponibilizar medicamentos para 50% da população para a qual são recomendadas drogas para prevenir ataques cardíacos e AVC (derrames) e disponibilizar medicamentos, para pelo menos 80% da população que necessite da sua utilização.
A proposta das sociedades de cardiologia está de acordo com as recentes deliberações da Organização Mundial da Saúde, que recentemente anunciou que a cada ano estão morrendo 17,5 milhões de pessoas pelo que define como “doenças não transmissivas crônicas degenerativas”, as principais das quais são o infarto, os acidentes vasculares cerebrais e arritmias. Ainda segundo a OMS, essas doenças fazem com que grande número de pessoas venha a falecer com menos de 60 anos, quando mesmo em muitos países em desenvolvimento, inclusive o Brasil, a expectativa de vida é em torno de 76 anos.
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