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Casos de hanseníase têm redução de 26% na última década [22/10/2012]



 

Casos de hanseníase têm redução de 26% na última década
Os casos notficados de hanseníase também apresentam redução nos últimos 10 anos. Neste caso, a ampliação do tratamento e a capacitação dos profissionais fizeram a a diferença.
Vale lembrar que o tempo entre o contágio e o aparecimento dos primeiros sinais da doença pode variar de dois a cinco anos.
Da redação do Jornal da Saúde, Canal Saúde

 

Casos de hanseníase têm redução de 26% na última década

A ampliação do tratamento e a capacitação dos profissionais teriam feito a diferença. Leia mais.

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Os casos notficados de hanseníase também apresentam redução nos últimos 10 anos, de acordo com o estudo Saúde Brasil 2011, apresentado na 1ª Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (Expoepi), que realizada nesta semana. Neste caso, a ampliação do tratamento e a capacitação dos profissionais fizeram a a diferença.

Também foi registrada uma queda nos casos da doença entre menores de 15 anos. Em 2001, o coeficiente era de 6,96 casos a cada 100 mil habitantes. Em 2011, esse número passou para 5,2.

A intenção do Ministério da Saúde é diminuir esse índice para menos de um caso em cada 10 mil habitantes até 2015, o que eliminaria a hanseníase da lista de problemas de saúde pública. Em 2011, foram registrados 1,54 casos para cada 10 mil habitantes, ou seja, mais de 29 mil casos em tratamento.

A hanseníase é uma doença infecciosa, e pode demorar de dois e cinco anos para se manifestar. Ela atinge pele, nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz.

A doença é identificada principalmente por manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo. Essas manchas não coçam, mas causam sensação de formigamento e dormência, causando diminuição de sensibilidade.

Vale lembrar que a hanseníase pode causar incapacidades físicas, mas elas podem ser evitadas caso o diagnóstico seja precoce. O tratamento é imediato, e está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), podendo durar de seis a 12 meses.

 

Da redação do Jornal da Saúde, Canal Saúde
com informações do Ministério da Saúde

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