Dilma Rousseff anuncia ampliação do programa Brasil Sem Miséria
Cada pessoa cadastrada vai ter um rendimento de R$70 por mês. O governo afirma que a melhora da renda vai acabar com a pobreza extrema entre os inscritos
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Da redação do Jornal da Saúde
com informações do G1
A presidente Dilma Rousseff anunciou, nesta terça (19), a ampliação do programa Brasil Sem Miséria. Cada pessoa cadastrada vai ter um rendimento de R$70 por mês. O governo afirma que a melhora da renda vai acabar com a pobreza extrema entre os inscritos.
Para o governo, vivem em extrema pobreza famílias que têm renda mensal de menos de R$70 por pessoa. Pelos cálculos do Ministério de Desenvolvimento Social, mesmo recebendo o Bolsa Família, em 2011 existiam 22 milhões de brasileiros nessa condição. No ano passado, o número caiu para 2,5 milhões de pessoas.
A partir de março, todas as famílias extremamente pobres cadastradas nos programas sociais vão receber uma renda complementar para que seja superado o valor de R$70 por pessoa, por mês. Esse benefício vai custar, por ano, mais R$ 928 milhões. E o governo diz que, assim, vai acabar a extrema pobreza entre os cadastrados.
Mas ainda existem pessoas extremamente pobres que não estão nos cadastros de programas sociais. E é essa parcela da população que o governo quer encontrar. A estimativa é de que 700 mil famílias estejam em situação de miséria.
O cientista político Ricaldo Caldas destaca a importância desse tipo de programa social.
“A ideia é que o governo atinja pessoas que estão fora do mercado, que não tenham emprego visível, formal, e que elas tenham o mínimo de renda para sobreviver e além disso participar do mercado”, explicou Ricaldo Caldas, cientista político.
Mas o sociólogo Vicente Faveiros faz ressalvas em relação aos próximos passos.
“O Brasil continua um país pobre. quer dizer, não é eficaz na redução da desigualdade social, como uma inserção no salário digno”, ressaltou Vicente Faveiros, sociólogo.
Em seu discurso, a presidente Dilma comemorou os avanços dos programas sociais.
“Isso nos diferencia desse disse-me-disse da pequena política e dos modelos ultrapassados de análise. É por isso que as correntes do pensamento conservador, aquelas mesmas correntes que quase empurram o mundo para o abismo da crise financeira, insistem em não entender o Brasil e a originalidade do nosso modelo”, afirmou a presidente Dilma Rousseff.
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