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Epidemias e Transformações Urbanas é o tema do Sala de Convidados. Quinta-feira (5/11), às 11h, ao vivo, no Canal Saúde [04/11/2020]



A ideia de planejamento urbano não é a mesma de sua origem, em que o urbanista desenhava o projeto de uma cidade levando em conta apenas seu ordenamento físico. Os espaços urbanos passaram a ser projetados com a visão do planejamento sistêmico, um processo de escolhas de ações, que envolve diversas áreas, e não apenas a arquitetura, para a melhoria da qualidade de vida da coletividade. Ainda que a visão seja acertada, está longe de ter conseguido alcançar o planejamento ideal dos territórios, o que se torna mais evidente em momentos de graves crises de saúde. 

Não é de hoje que problemas de saúde pública se tornaram mais graves com o crescimento desordenado das cidades. Também não é da atualidade a forma de pensar os espaços comuns relacionados às questões sanitárias. No século XVIII, as cidades de Londres e Paris passaram por transformações urbanas para facilitar a limpeza das ruas e conter a epidemia de cólera e doenças recorrentes, como tifo e tétano, respectivamente. No Brasil, os surtos epidêmicos em algumas metrópoles elevaram o planejamento urbano à ideia de urbanismo sanitarista, baseado em visões europeias de cidades “ordenadas e limpas”. Infelizmente, tanto no Brasil quanto em outros países, o discurso de promover, ao mesmo tempo, a saúde pública e a estética urbana encobriu uma política de segregação social, com a marginalização das populações mais pobres. E não resolveu doenças epidêmicas e pandêmicas, a exemplo do que vemos hoje com a Covid-19.   

Assista ao Sala de Convidados e entenda melhor a história do planejamento das cidades e a relação com a saúde dos indivíduos. Estarão no debate, a distância e ao vivo, nesta quinta-feira (5/11), das 11h às 12h, o arquiteto e urbanista Washington Fajardo; a pesquisadora de políticas públicas do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS), Helyn Thami e a pesquisadora do Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca  da Fundação Oswaldo Cruz (DSSA - ENSP/Fiocruz), Simone Cynamon.

E você também é nosso convidado. Envie perguntas e comentários, com antecedência ou durante o programa, através das redes sociais ou pelo WhatsApp do Canal Saúde. As respostas serão ao vivo. Não perca!  

Dicas importantes

O programa passou quinta-feira, mas continua ao vivo no mesmo horário, das 11h às 12h. Outra mudança importante é para quem assiste por meio de antena parabólica. O Canal Saúde está em nova frequência, 4085, e com novo symbol rate, 4400. É necessário alterar essas configurações no receptor da parabólica para manter a sintonia no canal. Veja a seguir todas as formas de acesso ao Canal Saúde e como é possível o espectador ajudar a fazer o programa no dia.

Sobre o Sala de Convidados

Programa ao vivo, inédito toda quinta-feira, das 11h às 12h. Os temas em geral são factuais, relacionados às políticas públicas na área da saúde, e a participação do espectador pode ser antecipada ou no dia, com perguntas através do número 0800 701 8122, pelo WhatsApp 21 99701- 8122, pelas redes sociais do Canal Saúde ou pelo e-mail canal@fiocruz.br.

Como assistir 

Televisão: canal 2.4, no Rio de Janeiro e em Brasília e 1.4, em São Paulo, na multiprogramação da TV Brasil, no Sistema Brasileiro de TV Digital (também é acessível para celulares com TV); em todo o Brasil por antena parabólica digital (frequência 4085). Internet: acesse www.canalsaude.fiocruz.br e clique em Assista Agora na página principal (acessível por computadores e dispositivos móveis). Aplicativo: baixe o app do Canal Saúde em um dispositivo móvel e assista aos programas em tempo real.

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