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Estados que não atingiram meta devem prorrogar vacinação, orienta Ministério da Saúde [17/12/2014]



Estados que não atingiram meta devem prorrogar vacinação, orienta Ministério da Saúde
O objetivo é imunizar e erradicar as doenças no país
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Estados e municípios que não alcançaram a meta de vacinar 95% das crianças contra o sarampo e a poliomelite têm até o próximo 31 para aumentar a cobertura vacinal. O objetivo é imunizar e erradicar as doenças no país. Nas contas do Ministério da Saúde, cerca de 1,5 milhão de crianças ainda não foram vacinadas contra poliomelite e 1,8 milhão faltam se vacinar contra sarampo. As vacinas estão disponíveis em 35 mil postos espalhados pelo país.
 
A campanha nacional começou no último dia 8 e terminou na sexta-feira passada (12) . Nesse período foram vacinadas 11,2 milhões de crianças contra poliomelite, atingindo 88,04% da meta, e 9,1 milhões de crianças receberam a vacina contra sarampo, com 82,9% da cobertura prevista. Dos 5.564 municípios brasileiros, 2.858 vacinaram 95% do público-alvo previsto contra sarampo e 3.075 atingiram a meta contra poliomielite.
 
Em nota divulgada ontem (16) o ministro da saúde, Arthur Chioro, disse que é imprescindível a vacinação de todas as crianças, na faixa etária de 6 meses a 5 anos de idade, incompletos. “Não podemos perder a oportunidade de reforçar a imunização das crianças contra o sarampo e a poliomielite. Pais e responsáveis devem procurar o posto de saúde mais próximos para vacinar seus filhos”, enfatizou.
 
De acordo com o Ministério da Saúde, o estado do Espírito Santo foi o único que ultrapassou a meta, com 96,57% das crianças vacinadas contra sarampo e 96,94% contra poliomielite. O Ceará ultrapassou a meta contra sarampo, com 108,6% de cobertura, mas não atingiu a meta em relação à poliomelite, com 91,97% das crianças vacinadas. No Distrito Federal, apenas 61,5% das crianças foram vacinadas contra poliomelite e 64,02% contra sarampo.
 
A imunização contra poliomielite é destinada a 12,7 milhões de crianças, embora não se registrem casos da doença desde 1990 no Brasil. Mas se trata de doença infectocontagiosa grave, e a única forma de prevenção é por meio da vacinação. Em alguns casos, pode levar a criança a óbito ou a adquirir sérias lesões, que afetam o sistema nervoso, com paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores.
 
A expectativa do Ministério da Saúde é que 10,9 milhões de crianças sejam vacinadas com a tríplice viral, que imuniza contra sarampo, rubéola e caxumba. O sarampo é uma doença viral aguda grave e altamente contagiosa. A transmissão ocorre de pessoa para pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. A única forma de prevenção também é a vacina.
 
 
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