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Fibrose cística é incluída no Teste do Pezinho para os bebês nascidos no Rio de Janeiro. [13/11/2012]



Fibrose cística é incluída no Teste do Pezinho para os bebês nascidos no Rio de Janeiro.
Realizado a partir de gotas de sangue colhidas do calcanhar do recém-nascido, o Teste do Pezinho detecta precocemente, além da fibrose cística, outras três doenças: doença falciforme, fenilcetonúria e hipotireoidismo. Todas podem causar lesões irreversíveis na criança caso não sejam tratadas.
Por Tina Szabados
da redação do Canal Saúde
Uma doença de origem genética grave, sem cura, que pode causar deficiências progressivas e levar à morte começa a ser diagnosticada precocemente em toda a rede de saúde pública do estado. A fibrose cística acaba de ser incluída na fase III da Triagem Neonatal (Teste do Pezinho) para os bebês nascidos no Rio de Janeiro. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (12) pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro. 
O exame, que é oferecido gratuitamente nos postos de saúde e clínicas da família, deve ser feito de preferência entre o 3º e 5º dia de vida da criança. Realizado a partir de gotas de sangue colhidas do calcanhar do recém-nascido, o Teste do Pezinho detecta precocemente, além da fibrose cística, outras três doenças: doença falciforme, fenilcetonúria e hipotireoidismo. Todas podem causar lesões irreversíveis na criança caso não sejam tratadas.
"A realização precoce do teste é fundamental para diagnosticar essas doenças. No caso da fibrose cística, o exame mede a tripsina imunorreativa que, nas crianças portadoras da doença, é muito alta nos primeiros dias de vida. A coleta tardia também atrapalha o diagnóstico, pois o segundo teste, indicado para os casos em que há necessidade de confirmação, deve ser realizado necessariamente no primeiro mês de nascimento. Quando isso não acontece, torna-se necessário fazer o Teste do suor, que é muito mais complicado de ser realizado. Por isso, é tão importante conscientizar a mãe que leve o bebê para fazer o teste nos primeiros dias de vida. Além disso, como em qualquer doença, quanto mais precoce o diagnóstico, mais rápido é o início do tratamento", explica Ricardo Meirelles, diretor do Iede - o Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione.
Nenhuma das doenças detectadas pelo Teste do pezinho têm cura, mas podem ser tratadas. A maioria das crianças portadoras dessas doenças nascem absolutamente normais, sem nenhum sintoma. Daí a importância do teste, pois só ele pode diagnosticar o problema. É fundamental que a mãe receba as orientações sobre o teste ainda no pré-natal, quando ela é informada sobre as principais vacinas, exames e cuidados com o bebê que vai nascer
A doença
Também chamada de mucoviscidose, a fibrose cística afeta as glândulas exócrinas, provocando alterações nos pulmões, pâncreas, fígado e intestino. O portador da doença passa por uma modificação da produção de muco pelo organismo como um todo e as secreções ficam mais espessas, facilitando infecções. No país, estima-se que nasça um bebê portador da doença para cada 7 a 10 mil nascidos vivos, dependendo da região.O tratamento é realizado através de medicamentos.
Na maior parte dos casos, a fibrose cística atinge o sistema respiratório obstruindo os brônquios, causando dificuldades para respirar, tosse crônica, infecções de repetição, pneumonias e até alargamento ou distorção irreversível dos brônquios. Por conta do quadro de tosse frequente, a fibrose é confundida com asma, tornando a doença subnotificada.
 

Fibrose cística é incluída no Teste do Pezinho para os bebês nascidos no Rio de Janeiro.

Realizado a partir de gotas de sangue colhidas do calcanhar do recém-nascido, o Teste do Pezinho detecta precocemente, além da fibrose cística, outras três doenças: doença falciforme, fenilcetonúria e hipotireoidismo. Todas podem causar lesões irreversíveis na criança caso não sejam tratadas.

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Por Tina Szabados
da redação do Canal Saúde

Uma doença de origem genética grave, sem cura, que pode causar deficiências progressivas e levar à morte começa a ser diagnosticada precocemente em toda a rede de saúde pública do estado. A fibrose cística acaba de ser incluída na fase III da Triagem Neonatal (Teste do Pezinho) para os bebês nascidos no Rio de Janeiro. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (12) pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro. 

O exame, que é oferecido gratuitamente nos postos de saúde e clínicas da família, deve ser feito de preferência entre o 3º e 5º dia de vida da criança. Realizado a partir de gotas de sangue colhidas do calcanhar do recém-nascido, o Teste do Pezinho detecta precocemente, além da fibrose cística, outras três doenças: doença falciforme, fenilcetonúria e hipotireoidismo. Todas podem causar lesões irreversíveis na criança caso não sejam tratadas.

"A realização precoce do teste é fundamental para diagnosticar essas doenças. No caso da fibrose cística, o exame mede a tripsina imunorreativa que, nas crianças portadoras da doença, é muito alta nos primeiros dias de vida. A coleta tardia também atrapalha o diagnóstico, pois o segundo teste, indicado para os casos em que há necessidade de confirmação, deve ser realizado necessariamente no primeiro mês de nascimento. Quando isso não acontece, torna-se necessário fazer o Teste do suor, que é muito mais complicado de ser realizado. Por isso, é tão importante conscientizar a mãe que leve o bebê para fazer o teste nos primeiros dias de vida. Além disso, como em qualquer doença, quanto mais precoce o diagnóstico, mais rápido é o início do tratamento", explica Ricardo Meirelles, diretor do Iede - o Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione.

Nenhuma das doenças detectadas pelo Teste do pezinho têm cura, mas podem ser tratadas. A maioria das crianças portadoras dessas doenças nascem absolutamente normais, sem nenhum sintoma. Daí a importância do teste, pois só ele pode diagnosticar o problema. É fundamental que a mãe receba as orientações sobre o teste ainda no pré-natal, quando ela é informada sobre as principais vacinas, exames e cuidados com o bebê que vai nascer

 

A doença

Também chamada de mucoviscidose, a fibrose cística afeta as glândulas exócrinas, provocando alterações nos pulmões, pâncreas, fígado e intestino. O portador da doença passa por uma modificação da produção de muco pelo organismo como um todo e as secreções ficam mais espessas, facilitando infecções. No país, estima-se que nasça um bebê portador da doença para cada 7 a 10 mil nascidos vivos, dependendo da região.O tratamento é realizado através de medicamentos.

Na maior parte dos casos, a fibrose cística atinge o sistema respiratório obstruindo os brônquios, causando dificuldades para respirar, tosse crônica, infecções de repetição, pneumonias e até alargamento ou distorção irreversível dos brônquios. Por conta do quadro de tosse frequente, a fibrose é confundida com asma, tornando a doença subnotificada. 

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