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Gripe na gravidez duplica risco de autismo na criança, afirma estudo [13/11/2012]



Um estudo realizado na Dinamarca e publicado nesta segunda-feira (12) nos Estados Unidos afirma que mulheres afetadas por gripe durante a gravidez têm duas vezes mais possibilidades de conceber um filho autista.
A pesquisa foi baseada em entrevistas com as mães e envolveu quase 97 mil crianças dinamarquesas com idades de 8 a 14 anos nascidas entre 1997 e 2003. Os pesquisadores perguntaram sobre os tipos de enfermidades que as mães sofreram durante a gestação. Entre as que relataram a ocorrência de gripe o risco de ter um filho autista mais que dobrou.
Segundo o estudo, publicado pela revista americana Pediatrics, o risco até triplicou quando as mães sofreram febre por períodos prolongados, de sete dias ou mais de duração, antes da 32ª semana de gravidez.
Os autores ignoram "se o tratamento com antibióticos está associado com o autismo observado". "Esta relação entre antiobiótico e autismo é algo novo e ainda não confirmado". Diante do vínculo observado entre a gripe da mãe e o autismo da criança, os autores do estudo recomendam às mulheres grávidas que se vacinem por precaução.

Gripe na gravidez duplica risco de autismo na criança, afirma estudo

Pesquisa afirma que o risco de ter filho autista pode até triplicar quado a gripe vem acompanhada de febre. Leia mais.

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Por Tina Szabados
Da redação do Canal Saúde

Um estudo realizado na Dinamarca e publicado nesta segunda-feira (12) nos Estados Unidos afirma que mulheres afetadas por gripe durante a gravidez têm duas vezes mais possibilidades de conceber um filho autista.

A pesquisa foi baseada em entrevistas com as mães e envolveu quase 97 mil crianças dinamarquesas com idades de 8 a 14 anos, nascidas entre 1997 e 2003. Os pesquisadores perguntaram sobre os tipos de enfermidades que as mães sofreram durante a gestação. Entre as que relataram a ocorrência de gripe o risco de ter um filho autista mais que dobrou.

Segundo o estudo, publicado pela revista norte-americana Pediatrics, o risco até triplicou quando as mães sofreram febre por períodos prolongados, de sete dias ou mais de duração, antes da 32ª semana de gravidez.

Os autores ignoram "se o tratamento com antibióticos está associado com o autismo observado". "Esta relação entre antiobiótico e autismo é algo novo e ainda não confirmado". Mas recomendam às mulheres grávidas que se vacinem por precaução. 

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