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Ministério da Saúde alerta para importância do diagnóstico precoce de hanseníase [21/01/2015]



Ministério da Saúde alerta para importância do diagnóstico precoce de hanseníase
Taxa de prevalência da doença caiu 68% nos últimos 10 anos
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Como parte das ações que marcam o Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase, o Ministério da Saúde lança, nesta quarta-feira (21), campanha publicitária para conscientização da população sobre a doença. Com o mote, “Hanseníase: quanto antes você descobrir, mais cedo vai se curar”, a ação tem como foco o diagnóstico precoce da doença e a divulgação do tratamento que é ofertado de graça no Sistema Único de Saúde (SUS). A doença é considerada endêmica em todo o país, com maior incidência em cinco estados: Pará, Maranhão, Tocantins, Mato Grosso e Pernambuco. Atualmente, são 1,42 casos por 10 mil habitantes, uma queda de 68% em dez anos, o que mostra o esforço de eliminar a doença do país.
 
A campanha será direcionada aos municípios de maior prevalência da hanseníase localizados, principalmente, nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A comunicação com a população e os profissionais de saúde será feita por meio da TV, distribuição de cartazes, folhetos e mídias na internet, principalmente nas redes sociais. Ainda para marcar a data de luta contra a doença, em Brasília, o prédio do Ministério da Saúde receberá projeção de luzes em cores marrom, vermelho e bege, que representam os tons das manchas provocadas pela doença. A partir do mês de agosto, a campanha chega às rádios de todo o país.
 
Para o Ministro da Saúde, Arthur Chioro, o diagnóstico precoce feito em crianças e adolescentes é fundamental para a quebra da cadeia de transmissão da doença. “As ações que o SUS têm desenvolvido vêm mudando o perfil da hanseníase no nosso país. O aumento no número de casos registrados, na verdade, significa que estamos sendo mais eficazes em fazer o diagnóstico e também no encaminhamento do paciente para tratamento e investigação de possíveis casos no ambiente familiar, o que é fundamental para interromper a transmissão”, explica.
 
O ministro ressaltou ainda que a desigualdade na distribuição da doença exige que seja firmado compromisso entre os governos estaduais e municipais, a sociedade, as entidades médicas e os profissionais de saúde. “A realização desse pacto permitirá levar informação e atendimento básico à população por meio das equipes da Saúde da Família e o programa Mais Médicos, estratégia que atinge todas as localidades do país”, afirmou Chioro.
 
Amanda Mendes
 
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