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Ministério da Saúde promove vacinação dos povos indígenas [29/04/2015]



Ministério da Saúde promove vacinação dos povos indígenas
Os Distritos Sanitários Especiais Indígenas também definirão quais as áreas prioritárias de suas regiões
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Uma força-tarefa envolvendo 2.867 profissionais iniciada neste sábado (25), em todas as regiões do país, tem a missão de imunizar cerca de 120 mil indígenas aldeados de todos os 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). A ação, organizada anualmente pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), além de ofertar novas vacinas incluídas no Programa Nacional de Imunização, também serve para a atualização da carteira de vacinação da população aldeada. Para isso serão disponibilizadas mais de 183 mil doses de vacina até o dia 25 de maio, fim da campanha.
 
Para realizar a mobilização em lugares tão distantes dos grandes centros e muitas vezes isolados, o Ministério da Saúde está investindo mais de R$ 3 milhões. O recurso será empregado na logística, transporte e aquisição de insumos. Mais da metade dos profissionais envolvidos na ação, cerca de 1.500 trabalhadores, são agentes indígenas de saúde e de saneamento. Também compõem a equipe médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, cirurgiões dentistas e auxiliares de saúde bucal, que integram as.
 
Com duração de um mês, a campanha de imunização para os povos indígenas ofertará doses de vacinas contra várias doenças, como hepatites A e B, rubéola, coqueluche, sarampo, caxumba, difteria, tétano, poliomielite, febre amarela, tuberculose, influenza, pneumonia e meningite, entre outras.
 
“A novidade deste ano é universalizar a vacinação em todos os DSEIS. Antes, eram escolhidos grupos prioritários de aldeias em alguns distritos. Este ano, preparamos nossas equipes nos 34 distritos para que todos, durante este mês, possam intensificar essas ações e ampliar a cobertura vacinal dos povos indígenas brasileiros”, informa o secretário de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Antônio Alves.
 
A ideia é intensificar a imunização da população mais vulnerável, como crianças de até quatro anos, mulheres em idade fértil e idosos, que vivem em áreas de difícil acesso e onde há baixa cobertura vacinal. Os Distritos Sanitários Especiais Indígenas também definirão quais as áreas prioritárias de suas regiões.
 
Blog da Saúde
 
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