Em setembro de 2020, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o resultado da última Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), realizada entre junho de 2017 e julho de 2018, que apontava a volta do Brasil ao Mapa da Fome. A insegurança alimentar grave, ou seja, a falta de alimentos em um domicílio, atingia 5% da população brasileira no período (mais de 10 milhões de pessoas). Esse percentual é comparado ao de 2013, em que 3,6% da população estava nessa situação.
O Mapa da Fome é uma publicação da Organização das Nações Unidas (ONU), em que são listados os países com mais de 5% de sua população ingerindo menos calorias do que o recomendável. O Brasil havia deixado de fazer parte dessa lista em 2014, por reduzir em 82% a fome, a desnutrição e a subalimentação, no período de 2002 a 2013, segundo o estudo da ONU.
Desde a última POF (2017-2018) – a pesquisa é realizada a cada seis-sete anos -, a situação de insegurança alimentar aumentou no Brasil. No final de 2020, já somavam 19 milhões de pessoas passando fome no país, e vivendo algum nível de insegurança alimentar, mais da metade dos domicílios brasileiros. No total, 116,8 milhões de pessoas foram submetidas à insegurança alimentar em seus três níveis, leve, moderado e grave. Os dados são do Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan).
Para debater o tema, o Sala de Convidados traz a participação, ao vivo e remota, do professor do programa de Pós-graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (CPDA/UFRRJ) e coordenador da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), Renato S. Maluf; da professora da Universidade de Brasília (UnB) e integrante do Observatório de Políticas Públicas de Segurança Alimentar e Nutricional, Elisabetta Recine; e da assessora da FASE - Federação de Órgãos para a Assistência Social e Educacional e membro do núcleo executivo da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), Maria Emília Pacheco.
E você também é nosso convidado. Aproveite a chance de esclarecer sua dúvida enviando perguntas e comentários pelas nossas redes sociais e pelo whatsapp (21) 99701-8122. As participações já podem ser enviadas, até durante o ao vivo, das 11h às 12h, nesta quinta-feira (29/4). No dia, será possível participar pelo telefone 0800 701 8122. A ligação é gratuita.
Dica importante
Para quem assiste por meio de antena parabólica, o Canal Saúde está em nova frequência (4085) e com novo symbol rate (4400). É necessário alterar essas configurações no receptor da parabólica para manter a sintonia no canal. Veja a seguir todas as formas de acesso ao Canal Saúde e como é possível o espectador ajudar a fazer o programa no dia.
Sobre o Sala de Convidados
Programa ao vivo, inédito toda quinta-feira, das 11h às 12h. Os temas em geral são factuais, relacionados às políticas públicas na área da saúde, e a participação do espectador pode ser antecipada ou no dia, com perguntas através do número 0800 701 8122, pelo WhatsApp 21 99701- 8122, pelas redes sociais do Canal Saúde ou pelo e-mail canal@fiocruz.br.
Como assistir
Televisão: canal 2.4, no Rio de Janeiro e em Brasília e 1.4, em São Paulo, na multiprogramação da TV Brasil, no Sistema Brasileiro de TV Digital (também é acessível para celulares com TV); em todo o Brasil por antena parabólica digital (frequência 4085). Internet: acesse www.canalsaude.fiocruz.br e clique em Assista Agora na página principal (acessível por computadores e dispositivos móveis). Aplicativo: baixe o app do Canal Saúde em um dispositivo móvel e assista aos programas em tempo real.
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