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Pnuma quer combater mudança climática através de energias renováveis [26/12/2014]



Pnuma quer combater mudança climática através de energias renováveis
Anúncio foi feito durante a COP 20, em Lima
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Uma coalizão coordenada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, lançou um esforço mundial para reduzir toneladas de emissões de dióxido de carbono, CO2, e para economizar gastos de bilhões de dólares.
 
O anúncio foi feito esta quarta-feira durante a Conferência sobre o Clima, COP 20, que está sendo realizada em Lima, Peru.
 
Segundo o Pnuma, a economia e os cortes serão feitos a partir de medições da redução das emissões que já estão ocorrendo em todo o mundo.
 
A coalizão informou que vários países em desenvolvimento têm, atualmente, projetos e programas em andamento para promover o uso de energia renovável e eficiência energética.
O grupo, que tem o apoio do governo da Noruega, disse que a maioria dos países que tem programas de energia renováveis não medem ou relatam publicamente as reduções dos gases que causam o efeito estufa.
 
A coalizão acredita que se medidas, estas reduções podem chegar a uma giga tonelada por ano até 2020.
 
O secretário-geral do Pnuma, Achim Steiner, afirmou que "a eficiência energética e a energia verde podem reduzir a ameaça da mudança climática, economizar dinheiro e ajudar a meta da Iniciativa de Energia Sustentável para Todos.
 
Segundo ele, essa é uma forma de fornecer a todos os habitantes do planeta acesso a fontes de energia limpas e modernas.
Steiner citou estudo da Agência Internacional de Energia dizendo que a economia global pode economizar US$ 18 trilhões, mais de R$ 46 trilhões, até 2035 se o mundo adotar a eficiência energética como primeira opção.
 
A redução das emissões de carbono pode alcançar entre 2,5 e 6,8 giga toneladas de carbono por ano.
 
A coalizão "1 Gigaton" encoraja todos os países em desenvolvimento a aumentarem os esforços para promover o uso de energia verde como uma contribuição para manter o aumento da temperatura global abaixo de 2º C.
 
O grupo menciona que uma mudança global em relação ao uso de aparelhos e equipamentos eletrodomésticos que gastam menos energia pode reduzir o consumo de eletricidade em mais de 10%, quer dizer, US$ 350 bilhões de dólares anualmente. A redução das emissões de CO2 pode chegar a 1,2 bilhões de toneladas por ano.
 
Edgard Júnior
 
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