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População ainda não sabe reconhecer sintomas de AVC, dizem especialistas [22/10/2012]



 

População ainda não sabe reconhecer sintomas de AVC, dizem especialistas 
Durante o 8º Congresso Mundial de AVC, realizado este mês em Brasília, os especialistas voltaram a chamar atenção para o fato de ainda haver muita gente que não sabe reconhecer os sintomas de um acidente vascular cerebral. A demora no atendimento, eles reiteram, pode levar a consequências muitas vezes irreversíveis.
“As pessoas não estão educadas para prevenir e também para identificar rapidamente os sintomas do AVC. Há pouca informação sobre a doença”, explicou João José Carvalho que coordena a unidade de AVC do Hospital Geral de Fortaleza e fez uma pesquisa sobre a doença em 19 hospitais da rede pública e privada de Fortaleza (CE).
Entre os sintomas do AVC estão alterações motoras, de fala, dormência e formigamento. A Organização Mundial de AVC (WSO) recomenda que diante de suspeita de um caso sejam feito alguns testes como pedir que a pessoa sorria e observar se o sorriso está torto. Em seguida, verificar se ela consegue levantar os dois braços e verificar se há alguma diferença na fala, se está arrastada ou enrolada.
A hipertensão foi identificada no estudo do neurologista João José Carvalho como o principal fator de risco comum às pessoas que sofreram AVC no universo pesquisado. A diabetes, o histórico familiar e o fumo também apareceram como elementos de risco importantes.
A Associação Brasil de AVC sugere a adoção de um estilo de vida saudável para diminuir o risco de um primeiro AVC ou de um evento recorrente. Dados da associação apontam que, em cinco anos, a recorrência da doença pode chegar a 24% em mulheres e 42% em homens.
Atualmente, no Brasil, cerca de 200 hospitais públicos têm condições de prestar atendimento a pacientes com AVC. No ano passado, o Ministério da Saúde ampliou a assistência às vítimas com a incorporação do medicamento trombolítico alteplase. Aplicado em até 4 horas e meia depois dos primeiros sintomas, ele pode reduzir em 30% o risco de sequelas.

População ainda não sabe reconhecer sintomas de AVC, dizem especialistas 

Entre os sintomas do AVC estão alterações motoras, de fala, dormência e formigamento. Leia mais.

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Durante o 8º Congresso Mundial de AVC, realizado este mês em Brasília, os especialistas voltaram a chamar atenção para o fato de ainda haver muita gente que não sabe reconhecer os sintomas de um acidente vascular cerebral. A demora no atendimento, eles reiteram, pode levar a consequências muitas vezes irreversíveis.

“As pessoas não estão educadas para prevenir e também para identificar rapidamente os sintomas do AVC. Há pouca informação sobre a doença”, explicou João José Carvalho que coordena a unidade de AVC do Hospital Geral de Fortaleza e fez uma pesquisa sobre a doença em 19 hospitais da rede pública e privada de Fortaleza (CE).

Entre os sintomas do AVC estão alterações motoras, de fala, dormência e formigamento. A Organização Mundial de AVC (WSO) recomenda que diante de suspeita de um caso sejam feito alguns testes como pedir que a pessoa sorria e observar se o sorriso está torto. Em seguida, verificar se ela consegue levantar os dois braços e verificar se há alguma diferença na fala, se está arrastada ou enrolada.

A hipertensão foi identificada no estudo do neurologista João José Carvalho como o principal fator de risco comum às pessoas que sofreram AVC no universo pesquisado. A diabetes, o histórico familiar e o fumo também apareceram como elementos de risco importantes.

A Associação Brasil de AVC sugere a adoção de um estilo de vida saudável para diminuir o risco de um primeiro AVC ou de um evento recorrente. Dados da associação apontam que, em cinco anos, a recorrência da doença pode chegar a 24% em mulheres e 42% em homens.

Atualmente, no Brasil, cerca de 200 hospitais públicos têm condições de prestar atendimento a pacientes com AVC. No ano passado, o Ministério da Saúde ampliou a assistência às vítimas com a incorporação do medicamento trombolítico alteplase. Aplicado em até 4 horas e meia depois dos primeiros sintomas, ele pode reduzir em 30% o risco de sequelas.

Da redação do Jornal da Saúde, Canal Saúde
com informações da Agência Brasil
*O Jornal da Saúde é um telejornal ao vivo. Exibido todo dia, às 13h. Reprise às 16h30 e às 18h30. Veja vídeos de nossas edições anteriores.