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Quase 1/5 da população do Haiti foi afetada pela tempestade Sandy, avalia ONU [05/11/2012]



Quase 1/5 da população do Haiti foi afetada pela tempestade Sandy, avalia ONU 
A Organização Pan-Americana de Saúde informou que a tempestade Sandy afetou direta ou indiretamente quatro milhões e meio de pessoas. De acordo com a OPAS, pelo menos  países da região caribenha foram fortemente impactados. Um deles é o Haiti, onde aproximadamente 20 mil pessoas tiveram suas casas completamente destruídas.
Os dados iniciais coletados pelo Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) mostrou que a tempestade Sandy, que passou pelo Caribe antes de atingir a costa leste dos Estados Unidos, matou 60 pessoas e danificou significativamente infraestruturas críticas, tais como estradas, escolas e hospitais, além de destruir milhares de casas.
“As enchentes recuaram desde domingo, mas mais de 18 mil casas foram inundadas, danificadas ou destruídas”, disse um porta-voz da OCHA, Jens Laerke, a jornalistas em Genebra, acrescentando que a segurança alimentar continua a ser uma das principais preocupações contra a qual o país está agora lutando, após a combinação do impacto dos furacões Sandy e Isaac – este último de agosto – e a recente seca. Dados preliminares apontam que a insegurança alimentar atinja agora, Laerke disse, até duas milhões de pessoas.
Além disso, o OCHA afirmou que está preocupado com as quase 350 mil pessoas que ainda estão vivendo em acampamentos para pessoas deslocadas internamente, como resultado de um terremoto devastador que atingiu o país em janeiro de 2010. O funcionário da ONU observou que, embora a maioria dos deslocados internos vulneráveis que foram evacuados dos campos antes da tempestade tenham voltado, cerca de 1.500 pessoas permanecem em 15 abrigos contra os furacões.
Devido ao impacto do furacão, o OCHA afirmou que está considerando uma revisão de emergência do Apelo Consolidado (CAP, na sigla em inglês) para acomodar as necessidades crescentes.
Um porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que o acesso a serviços de saúde e reabastecimento de suprimentos foi limitado, dado que os rios se tornaram intransitáveis e as estradas foram obstruídas. Ele também alertou que as más condições sanitárias podem aumentar o risco de doenças transmitidas pela água, como o cólera, ainda endêmica no país.
O governo brasileiro anunciou que vai enviar assistência humanitária às vítimas da tempestade no Haiti. Ao todo, 100 mil dólares serão repassados para a realização de compras e distribuição de insumos prioritários no atendimento aos flagelados.
onu.org.br

Quase 1/5 da população do Haiti foi afetada pela tempestade Sandy, avalia ONU 

A tempestade Sandy, que passou pelo Caribe antes de atingir a costa leste dos Estados Unidos, matou 60 pessoas e danificou significativamente infraestruturas críticas, tais como estradas, escolas e hospitais, além de destruir milhares de casas.

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Da redação do Canal Saúde
com informações do Jornal da Saúde e da ONU

A Organização Pan-Americana de Saúde informou que a tempestade Sandy afetou direta ou indiretamente quatro milhões e meio de pessoas. De acordo com a OPAS, pelo menos 5  países da região caribenha foram fortemente impactados. Um deles é o Haiti, onde aproximadamente 20 mil pessoas tiveram suas casas completamente destruídas.

Os dados iniciais coletados pelo Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) mostrou que a tempestade Sandy, que passou pelo Caribe antes de atingir a costa leste dos Estados Unidos, matou 60 pessoas e danificou significativamente infraestruturas críticas, tais como estradas, escolas e hospitais, além de destruir milhares de casas.

“As enchentes recuaram desde domingo, mas mais de 18 mil casas foram inundadas, danificadas ou destruídas”, disse um porta-voz da OCHA, Jens Laerke, a jornalistas em Genebra, acrescentando que a segurança alimentar continua a ser uma das principais preocupações contra a qual o país está agora lutando, após a combinação do impacto dos furacões Sandy e Isaac – este último de agosto – e a recente seca. Dados preliminares apontam que a insegurança alimentar atinja agora, Laerke disse, até duas milhões de pessoas.

Além disso, o OCHA afirmou que está preocupado com as quase 350 mil pessoas que ainda estão vivendo em acampamentos para pessoas deslocadas internamente, como resultado de um terremoto devastador que atingiu o país em janeiro de 2010. O funcionário da ONU observou que, embora a maioria dos deslocados internos vulneráveis que foram evacuados dos campos antes da tempestade tenham voltado, cerca de 1.500 pessoas permanecem em 15 abrigos contra os furacões.

Devido ao impacto do furacão, o OCHA afirmou que está considerando uma revisão de emergência do Apelo Consolidado (CAP, na sigla em inglês) para acomodar as necessidades crescentes.

Um porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que o acesso a serviços de saúde e reabastecimento de suprimentos foi limitado, dado que os rios se tornaram intransitáveis e as estradas foram obstruídas. Ele também alertou que as más condições sanitárias podem aumentar o risco de doenças transmitidas pela água, como o cólera, ainda endêmica no país.

O governo brasileiro anunciou que vai enviar assistência humanitária às vítimas da tempestade no Haiti. Ao todo, 100 mil dólares serão repassados para a realização de compras e distribuição de insumos prioritários no atendimento aos flagelados.

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