Se não bastasse a pandemia, o mundo ainda teve que encarar episódios de violência contra pessoas negras que repercutiram muito nos últimos meses: George Floyd, João Pedro, entre outros. Uma grande diferença entre os dois contextos é a recorrência dos fatos. Enquanto a gravidade da atual crise de saúde é uma em décadas, a agressão, de todas as formas, aos negros é diária.
Mas a pandemia acentua outra diferença, a desigualdade social, que submete negros e pobres a uma situação de maior vulnerabilidade frente à Covid-19. Essa desigualdade expõe as fragilidades institucionais, culturais e interpessoais, que colocam determinados grupos em condições de desfavorecimento social e econômico. E aí vem a pergunta: como essas pessoas fazem para se proteger do risco de contaminação de uma doença cuja melhor prevenção, conhecida até o momento, é o isolamento, é ficar em casa? Definitivamente, não é para todos, sequer para a maioria.
Pessoas negras são vítimas históricas de discriminação, violência física e falta de oportunidades. O mundo já não suporta mais agressões e parece que a pandemia veio para selar um “basta”, pelo menos, é o esperado. Manifestações ocorreram em meio ao isolamento social, nas ruas e pelas redes sociais, demostrando indignação ao ocorrido com George Floyd e os meninos João Pedro e Miguel, e unindo pessoas, não importando a etnia, em torno do antirracismo e contra o racismo estrutural.
O Sala de Convidados debate Racismo e Manifestações na Pandemia na próxima quinta-feira (9/7), das 11h às 12h. Participam do programa o sociólogo e professor da Fundação Hermínio Ometto, Danilo Morais; a diretora do Programa do Fundo Baobá, Fernanda Lopes; e a representante do Instituto Amma Psique, Clélia Prestes. E você é nosso convidado! Envie perguntas e comentários antecipados ou no próprio dia, durante o programa. E assista para se manter atualizado, além de ver sua pergunta respondida no ar.
Dicas importantes
O programa mudou para às quintas-feiras, mas continua ao vivo no mesmo horário, das 11h às 12h. Outra mudança importante é para quem assiste por meio de antena parabólica. O Canal Saúde está em nova frequência, 4085 e com novo symbol rate, 4400. É necessário alterar essas configurações no receptor da parabólica para manter a sintonia no canal. Veja a seguir todas as formas de acesso ao Canal Saúde e como é possível o espectador ajudar a fazer o programa no dia.
Sobre o Sala de Convidados
Programa ao vivo, inédito toda quinta-feira, das 11h às 12h. Os temas em geral são factuais, relacionados às políticas públicas na área da saúde e a participação do espectador pode ser antecipada ou no dia com perguntas através do número 0800 701 8122, pelo WhatsApp 21 99701- 8122, pelas redes sociais do Canal Saúde ou pelo e-mail canal@fiocruz.br.
Como assistir
Televisão: canal 2.4, no Rio de Janeiro e em Brasília e 1.4, em São Paulo, na multiprogramação da TV Brasil, no Sistema Brasileiro de TV Digital (também é acessível para celulares com TV); em todo o Brasil por antena parabólica digital (frequência 4085). Internet: acesse www.canalsaude.fiocruz.br e clique em Assista Agora na página principal (acessível por computadores e dispositivos móveis). Aplicativo: baixe o app do Canal Saúde em um dispositivo móvel e assista aos programas em tempo real.
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