A história das vacinas no Brasil começou a ser contada há dois séculos. Há uma longa tradição e acúmulo de conhecimento e experiências bem-sucedidas no campo da imunização no país. Desde o início do século 19, a vacina tem sido grande aliada na prevenção de doenças graves, começando pela varíola em 1804, e responsável pela erradicação de algumas delas. Por essa razão, no século seguinte, nos anos 1970, criou-se o calendário básico de vacinação, que incluía quatro vacinas para proteger crianças de até um ano de idade contra sete doenças. Hoje, o Calendário Nacional de Vacinação contempla de crianças a idosos e inclui outros grupos, como gestantes e populações indígenas.
A evolução das vacinas no país trouxe resultados significativos para a população, que resultaram na formulação do Programa Nacional de Imunizações (PNI) em 1973. As ações de imunizações perderam o caráter episódico, de descontinuidade e de baixa área de cobertura, para serem desenvolvidas rotineiramente na rede de serviços de saúde.
Com todo esse histórico e o rigor no processo de desenvolvimento de uma vacina, regulado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Brasil está preparado para enfrentar o grande desafio de testar e produzir, a partir da segurança e eficácia comprovadas nos testes, o imunizante contra a Covid-19. São quatro estudos internacionais em andamento no país, e a distribuição de lotes para vacinar a população tem previsão para o primeiro semestre de 2021.
O Sala de Convidados desta quinta-feira, 3/9, das 11h às 12h, vai debater o assunto, ao vivo, com especialistas a distância, além de trazer reportagens que contam um pouco da história brasileira das vacinas e o panorama do avanço dos testes no país, para a imunização, em pouco tempo, contra a Covid-19.
Você também é nosso convidado. Participe do debate enviando perguntas e comentários antecipados ou no próprio dia, durante o programa.
Dicas importantes
O programa mudou para às quintas-feiras, mas continua ao vivo no mesmo horário, das 11h às 12h. Outra mudança importante é para quem assiste por meio de antena parabólica. O Canal Saúde está em nova frequência, 4085 e com novo symbol rate, 4400. É necessário alterar essas configurações no receptor da parabólica para manter a sintonia no canal. Veja a seguir todas as formas de acesso ao Canal Saúde e como é possível o espectador ajudar a fazer o programa no dia.
Sobre o Sala de Convidados
Programa ao vivo, inédito toda quinta-feira, das 11h às 12h. Os temas em geral são factuais, relacionados às políticas públicas na área da saúde e a participação do espectador pode ser antecipada ou no dia com perguntas através do número 0800 701 8122, pelo WhatsApp 21 99701- 8122, pelas redes sociais do Canal Saúde ou pelo e-mail canal@fiocruz.br.
Como assistir
Televisão: canal 2.4, no Rio de Janeiro e em Brasília e 1.4, em São Paulo, na multiprogramação da TV Brasil, no Sistema Brasileiro de TV Digital (também é acessível para celulares com TV); em todo o Brasil por antena parabólica digital (frequência 4085). Internet: acesse www.canalsaude.fiocruz.br e clique em Assista Agora na página principal (acessível por computadores e dispositivos móveis). Aplicativo: baixe o app do Canal Saúde em um dispositivo móvel e assista aos programas em tempo real.
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