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Zika: para OMS, o mais importante é controlar exposição ao mosquito [05/02/2016]



Zika: para OMS, o mais importante é controlar exposição ao mosquito
Porta-voz da agência afirmou que relato de transmissão sexual "levanta preocupações", mas que quase 100% dos casos são transmidos pelo mosquito
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O porta-voz da Organização Mundial da Saúde, Gregory Hartl, afirmou que o relato de um caso nos Estados Unidos onde o vírus zika teria sido transmitido sexualmente "levanta preocupações".
 
Ele disse que a agência está "trabalhando na organização de projetos de pesquisa para entender como e em que condições o vírus pode ser transmitido".
 
No entanto, Hartl declarou que "99% dos casos ou mais são transmitidos pelo mosquito, portanto, o mais importante para as pessoas é se protegerem contra as picadas".
 
Ele afirmou que a proteção começa com "autoridades nacionais fazendo bons programas de controle". Além disso, o porta-voz mencionou diversas medidas que uma pessoa pode tomar, citando o uso de roupas adequadas, repelente e mosquiteiros, entre outros.
 
Falando a jornalistas em Genebra, Gregory Hartl lembrou que o "mais importante para a agência são casos de microcefalia" e ressaltou "grande preocupação" da OMS com tais casos e como eles ocorrem, o que está sendo investigado.
 
Ele disse que "ainda não se sabe se o zika causa esta condição neurológica".
 
Segundo o porta-voz, o "zika, em si, não é a razão pela qual a OMS declarou uma emergência de saúde pública, mas sim a microcefalia".
 
Ele ressaltou que o zika é uma doença onde três quartos dos infectados "nem apresentam sintomas" e no restante os "sintomas são leves".
 
Nesta quarta-feira, a agência da ONU informou que 32 países relataram a transmissão com o vírus desde 2015, a grande maioria na região das Américas, incluindo o Brasil.
 
Laura Gelbert
 
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